Mineração ouro em Serra Pelada… Mineração de diamantes na África do Sul… Mineração no Minecraft… Mineração de Ethereum, Ravencoin, Ergo, etc. em GPUs… São tantas as formas de minerar…
Enquanto eu não possa te dizer que já tenha experimentado as duas primeiras, já joguei Minecraft com meus filhos e, desde essa madrugada, podem me considerar, oficialmente, um minerador de criptomoedas (Talvez, em breve, eu conte essa história com mais detalhes em (http://cripto.reinehr.org) – fique à vontade para anotar o endereço se o assunto te interessa.)
Mas em meio a meu ecletismo abissal (ou colossal), tem um tipo de mineração que está entre meus preferidos: o de minerar páginas de livros e artigos em busca de sabedoria. Sabedoria não pelo fim em si mesma, mas aquele tipo de sabedoria prática, que transforma a vida das pessoas para melhor.
Por muito tempo mergulhei na literatura, no cinema e na música (e na arte em geral) como pura forma de deleite. O tempo trouxe consigo um outro gosto: o de extrair ensinamentos da “natureza das coisas” com as quais eu me relacionava. Assim, ao ir em um show de um trompetista, eu levava comigo as lições melódicas que havia escutado naquela noite e as transformava, na mesma madrugada ou no dia seguinte, em experimentos melódicos ou mesmo harmônicos na minha guitarra. Quando tinha uma experiência sensorial-gustativa em um novo restaurante que visitava, eu trazia aquele aprendizado para minhas próximas experiências culinárias em casa, fazendo minhas próprias adaptações e remixagens.
Em resumo, para mim, “mineração” é quase um sinônimo de “aprendizagem”… Caminho no mundo hora como aprendiz, hora como minerador, extraindo as pepitas de conhecimento dos estímulos que a vida me traz. E a chegada do mindfulness, a prática diária da meditação da atenção plena, aguçou ainda mais esta característica que já era minha, desde que me conheço por gente.
E você: usufrui e saboreia os estímulos que a vida te traz? Aprende com eles, mesmo sendo na adversidade? Sua vida é composta de vitórias ou aprendizados ou você considera os reveses da vida como derrotas? A quantas anda a tua energia vital?
Te desejo o melhor, e me despeço por uma semaninha!
Nos vemos na próxima carta, com todo carinho do mundo,
Rafael
As Últimas da Semana Que Passou…
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Olá, espero que quando esta mensagem chegar a você, esteja tudo bem!
Todos nós temos alguns momentos de Inspiração em nossas vidas! Momentos nos quais alguma faísca, um lampejo de criatividade intensa ou inovação espontânea acontecem e mudam alguma coisa em nós ou no nosso ambiente.
Agora imagine se conseguíssemos transformar esses eventos-índice, que acontecem aqui e acolá, em uma sequência de momentos inspirados? Um fluxo “quase-contínuo” de energia criativa, que além de nos embevecerem, também é capaz de – por contágio, por irradiação – iluminar e inspirar as pessoas ao nosso redor?
Você consegue lembrar de você estando, alguma vez, nesse estado? Ou você consegue lembrar de alguma pessoa, conhecida, famosa ou mesmo que você só tenha ouvido falar, que seja exemplo de tamanha inspiração?
Tá bem, venhamos e convenhamos: não parece missão fácil, não é mesmo?
Mas talvez, algumas pequeninas condições possam pavimentar o caminho para uma “experiência de fluxo inspiracional”. Entre elas:
– Criar um ambiente que estimule o fluxo criativo, recheado de ícones ou símbolos relacionados ao mundo no qual você deseja se inspirar ou se tornar inspirador
– Separar algum tempo para meditar, todos os dias
– Uma caminhada em meio à Natureza também tem potencial de inspirar Fluxos Criativos e de Inovação (a ciência confirma!)
– Criar espaços e tempos de Deep Work (Trabalho profundo e intensamente focado, sem distrações de celular, redes sociais, barulhos da casa e pessoas lhe interrompendo)
– Escutar uma música ou conjunto de músicas que inspirem
– Fazer uma viagem para um local desconhecido. Ou simplesmente sair de casa a pé ou de bicicleta, e passear por bairros e áreas da sua cidade que você não conhece (conceito chamado de Deriva, pelos integrantes da Internacional Situacionista, como Guy Debord e Raoul Vainegem).
Existem vários outros “hacks” para criar um contexto que estimule a produção de Fluxos de Inspiração, mas comece pelos acima. Depois me conte o resultado!
Ah! Antes de finalizar esta missiva: estou pensando em criar um Podcast, talvez quinzenal. O que você pensa disso? Me apoia? Qual deveria ser o conteúdo desse suposto podcast? Deveria gravar textos originais meus, ou fazer entrevistas? Ou ambos? E em quais canais eu deveria distribuir? Me responde aí!
Até a próxima terça, com mais uma Mensagem em uma Garrafa.
Com todo carinho do mundo, Namaskar!
Rafael Reinehr
As Últimas da Semana Que Passou…
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