Como andam seus exames de sangue? A sua bioquímica? E os seus níveis de energia? Sua hidratação, seu sono? Tua alimentação está equilibrada? Tens feito atividade física regular? E o equilíbrio entre tua vida pessoal e profissional, tá de boas?
Na nossa última Mensagem em Uma Garrafa, falei um pouquinho sobre essa questão de mostrar-se ao mundo de forma imperfeita, abraçando nossas vulnerabilidades e aceitando quem somos no momento presente para, de fato “ousar ser quem se é”. Citei um livro poderoso sobre o assunto: A Coragem de Ser Imperfeito (https://amzn.to/3gOo46s), de Brené Brown, lembra?
Hoje, vou mergulhar um pouco mais fundo no assunto. Vem comigo?
Daqui a 2 dias, no dia 01 de julho de 2021, completo 45 anos de idade. Um quarto de vida. Sim, minha meta é chegar aos 180. E a tua? Vou explicar um pouco mais sobre essa “brincadeira séria” em uma Live que vou fazer lá no Youtube (https://youtu.be/LGM2VX3h0S8), às 19:00 e você é meu(minha) convidado(a)!
Nesta Live de cunho autobiográfico, vou compartilhar o que aprendi de melhor nestes 45 anos. Quais foram as boas – e também as más – escolhas que fiz e que me trouxeram até aqui. O que atravancou minha vida e o que a fez florescer. Vou falar sobre meus momentos de tristeza e também de alegria e contentamento. Ao mesmo tempo em que será um registro histórico da vida de um ser humano singular, tenho esperança de que a narrativa possa inspirar você e outras pessoas a perseguirem o que há de melhor aí dentro, desabrochando ou esperando para desabrochar.
Para que esse bate-papo seja divertido e enriquecedor, conto contigo na audiência, atento, presente e disposto a deixar seus comentários e perguntas, para que tenhamos um tempo bastante dinâmico e cheio de descobertas.
Vou estar disponível e disposto a abrir a “Caixa Preta” da minha vida, mostrando as imperfeições que nela existem (como os bons, nem tão bons e maus resultados bioquímicos que meu corpo apresenta, nesse acompanhamento que tenho feito desde 2014 – sim, um médico endocrinologista pode ser um ótimo mentor mas, ainda assim, pode ser um humano falho e imperfeito!).
Cada Vez Mais acredito que possamos aprender com seres humanos falíveis e que, assim como nós, trilham a jornada da vida com coração, mente e espíritos abertos, usando a criatividade, o a reciprocidade e o desejo de melhorar continuadamente como ferramentas para a transformação positiva.
Depois de um grande período de confusão e falta de clareza, quero compartilhar com você as novas descobertas que tenho feito em minha vida e para onde elas estão me levando. Talvez elas possam servir de inspiração para a tua própria jornada de vida.
Desejo que você esteja bem, nos vemos daqui a dois dias, marque na sua agenda:
Você é daqueles que fica embromando por eras para apresentar um trabalho ou projeto porque está sempre buscando mais um detalhe para deixá-lo “perfeito” (aspas bem grandes aqui!) ou é do time da Brené Brown (e do meu), no qual você mete as caras, enfrenta tua vulnerabilidade e se apresenta ao mundo mesmo imperfeito?
Então… Hoje eu tenho programado em mim essa mentalidade do “Antes Feito Que Perfeito”, mas nem sempre foi assim. Vem comigo que lá vem história!
Houve um curtíssimo período da minha vida que o perfeccionismo chegou a um nível absurdo. Lá pelos 11 ou 12 anos (acho, já se passou um tempo), eu tinha a mania de, a cada começo de ano, começar meus cadernos escolares com um “Sistema” criado por mim mesmo que tinha algo como Título em letra de forma, com caneta de cor verde, iniciando a 1 polegada da linha lateral esquerda do caderno. Os subtítulos deveriam ser em caneta vermelha, já em letra cursiva, iniciando a 1 cm da margem esquerda, deixando uma linha em branco do título. Alguns destaques eram escritos em caneta preta e o texto normal em caneta azul. Os parágrafos começavam também a 1 cm da margem esquerda. Entre parágrafos não haviam linhas em branco, mas sempre entre títulos e subtítulos.
E assim o ano começava, maravilhoso e feliz. Até que, em algum momento, eu fazia alguma rasura no caderno. E isso me obrigava a apagar com aquelas borrachas de apagar caneta, ou usar liquid paper. Pronto. Uma imperfeição no caderno. Ah, como isso me incomodava. Às vezes, um dia depois, aquilo ainda me incomodava, e eu rasgava a folha do caderno e passava tudo a limpo de forma a ficar tudo “perfeito” (novamente, grandes aspas aqui!).
OK. Se parasse por aí, nada tão grave assim, né? Então… Mas aí começava a vir, um par de dias depois, a sensação de que, agora, o “caderno” estava imperfeito, porque ele não tinha mais as 50, ou 100 ou 200 páginas originais. E a vontade era começar tudo novamente do zero!
Uou! Enlouquecedor, né? Mas, relaxa: nunca cheguei a fazer isso. Eu ainda guardava comigo meu bom senso e me dava conta que logo ali na frente outros erros iriam aparecer, que eu precisava aprender a lidar com o sentimento de imperfeição e, dali, seguia adiante.
Bom, foi um curto período da vida com essa sensação “atormentadora” de busca da perfeição, mas lembro que foi um sofrimento aparentemente bobo mas que precisei de um tempo para aprender a lidar. Hoje, penso, quantas pessoas ainda não tem as ferramentas para lidar com esse tipo de sentimento e vivem em sofrimento?
É aí que chega nossa autora, Brené Brown, com seu livro “A Coragem de Ser Imperfeito”, no qual ela nos apresenta uma visão acalentadora e inspiradora da vida, que recomendo a todos que venham a conhecer, tão logo quanto possível. Diz a autora:
“Quando passamos uma existência inteira esperando até nos tornarmos perfeitos para entrar na arena da vida, sacrificamos relacionamentos e oportunidades que podem ser irrecuperáveis, desperdiçamos nosso precioso tempo e viramos as costas para os nossos talentos“, e também:
“Viver plenamente quer dizer abraçar a vida a partir de um sentimento de amor-próprio. Isso significa cultivar coragem, compaixão e vínculos suficientes para acordar de manhã e pensar: ‘Não importa o que eu fizer hoje ou o que eu deixar de fazer, eu tenho meu valor’. E ir para cama à noite e dizer: ‘Sim, eu sou imperfeito, vulnerável e às vezes tenho medo, mas isso não muda a verdade de que também sou corajoso e merecedor de amor e aceitação.’”
E voltamos a você? Já está pronto para apresentar-se ao mundo com todas suas imperfeições e vulnerabilidades? O assunto te interessou? Então te convido a ler mais sobre o assunto lendo o que a Brené tem a falar sobre ele, clicando aqui https://amzn.to/3gOo46s e mergulhando na leitura de A Coragem de Ser Imperfeito.
Boa leitura e até o próximo Mensagens em uma Garrafa, feito de forma imperfeita, mas de coração!
Com todo carinho do mundo, Namastê, Namaskar,
Rafael Reinehr
As Últimas da Semana Que Passou…
Eu Me Importo Tanto que eu Não Me Importo – 366 Dias de Crescimento – Dia 352
A Primeira Citação que eu Memorizei na Vida – 366 Dias de Crescimento – Dia 353
Como Colocar suas Maravilhosas Ideias a Trabalhar – 366 Dias de Crescimento – Dia 354
Criando Sua Própria Mistura Única de “Impressionância” – 366 Dias de Crescimento – Dia 355
Eles são pequenas mudanças na sua rotina que, se instalados corretamente e individualmente, podem te trazer um retorno gradual e positivo.✅⠀
➡️ A seguir, vou explicar um pouco dos 7 microhábitos que considero mais importantes para o desenvolvimento de uma vida melhor e mais produtiva:
Ler: Leia sobre um tema prático que faça sentido para a sua vida. Exemplos: autocuidado, gerenciamento financeiro e do tempo, inteligência emocional…
Meditação: Essa prática é muito poderosa, visto que treina a parte do cérebro responsável pela força de vontade e autocontrole.
Aptidão Física: Aqui falamos sobre qualquer atividade física que promova benefícios ao seu corpo. Correr, dançar, fazer Yoga, malhar. Tudo isso tende a tornar você mais energizado.
Diário de Evolução Pessoal: Nele você pode utilizar um espaço para agradecer pelas suas experiências na vida, planejar o dia seguinte, mapear o seu dia ideal, anotar os aprendizados diários. Você deve escrever nele no mínimo uma vez por dia.
Defina e Monitore seus Objetivos: Construa um planejamento trimestral visando o que você pretende alcançar nesse período, e controle o seu desenvolvimento através de um caderno ou planilha.
Crie um ambiente favorável: Escolha um ambiente calmo, em que tudo que você necessita esteja ao seu alcance. Além disso, elimine todas as distrações possíveis, como redes sociais e notificações do celular.
Leia seu principal objetivo em voz alta: Escreva o que você deseja construir para si mesmo em sua vida, e toda manhã reproduza essa fala em voz alta! Isso te ajuda a criar as condições necessárias para alcançar esse objetivo.
E você? Como estão as suas Rotinas Matinais e Noturnas e os seus Hábitos? Alinhados quem quem você é ou deseja ser? Lembre-se: é o hábito que faz o monge, rsrsrs!
Gostou dessa publicação? Me faz saber, respondendo a ela com um Olá ou qualquer mensagem carinhosa! Vou ficar bem feliz!
Um abraço fraterno, com carinho,
Rafael Reinehr
As Últimas da Semana Que Passou…
Tornando Realmente Difícil Fazer as Coisas Não Tão Legais – 366 Dias de Crescimento – Dia 346
Visões de um Tempo de Vida – 366 Dias de Crescimento – Dia 347
Flechas e Nosso Amigo Apolo – 366 Dias de Crescimento – Dia 348
Impermanentes #041 – Rafael Reinehr – “Como aprender a dizer Não!” – 13/06/2021
Você sabe qual a diferença entre Transformação e Mudança? Uma delas, é inevitável. A outra, você tem o direito (e até o dever, diria eu!) de impulsionar!
Transformação é aquilo que acontece conosco quando seguimos um plano, um processo, um fluxo de ações idealizadas (ou nem tanto assim) que nos levam de um ponto A a um ponto B.
Já Mudança é toda sorte de acontecimentos que acontecem ao acaso, à nossa revelia, e que promovem benefícios ou tempestades em nossas vidas.
Hoje pela manhã, escutando meu podcast preferido do momento (Autoconsciente, da Regina Gianetti), ela comentava, no episódio de #38, sobre o fato de que aplicativos que usamos para nos ajudar no processo de Transformação, para otimização de hábitos, aumento de produtividade e tudo o mais serem responsáveis por aumentar nosso “controle” sobre a vida mas, ao mesmo tempo, nos tornarem mais rígidos com as inevitáveis mudanças que a vida nos proporciona, podendo assim aumentar nosso sofrimento e dificultando nossa capacidade de lidar com estas mesmas mudanças.
Concordo com a autora que, na maior parte das vezes, é isso mesmo que acontece: Se aumentar o controle de um lado, você gera rigidez no outro. Entretanto, quando olho para minha própria vida, gosto de ter controle sobre alguns processos que levam à minha Transformação “Positiva”. Mas, ao mesmo tempo, carrego comigo, inscrito no meu “DNA”, o senso permanente da Impermanência (por mais paradoxal que isso pareça). Sei que a única constante é a mudança e que, sem que eu possa controlar, algo muito forte ou surpreendente pode virar meu mundo de cabeça para baixo.
E é esse mindset, este estado mental que tento passar para meus pacientes e mentorados: um que permita um controle sobre o desenho da própria vida mas que, ao mesmo tempo, possua um coração e mente aberto para as aleatoriedades que a vida nos traz.
E você? Como lida com o binômio Transformação x Mudança na sua vida?
E, por falar em Transformação e Mudança, meu perfil no Insta e no Face irá passar por uma “Transformação” muito interessante a partir de amanhã, dia 2 de junho de 2021: o feed passará a ter um conteúdo visual mais uniforme e organizado, e estarei explicando de forma mais consistente e profunda conceitos e conteúdos relacionados as áreas que considero mais importantes para o desenvolvimento humano e para nosso crescimento pessoal, manutenção da nossa saúde, do nosso bem-estar e, contribuindo assim para nosso bem viver enquanto seres individuais e sociais.
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