Você sabe qual a diferença entre Transformação e Mudança? Uma delas, é inevitável. A outra, você tem o direito (e até o dever, diria eu!) de impulsionar!
Transformação é aquilo que acontece conosco quando seguimos um plano, um processo, um fluxo de ações idealizadas (ou nem tanto assim) que nos levam de um ponto A a um ponto B.
Já Mudança é toda sorte de acontecimentos que acontecem ao acaso, à nossa revelia, e que promovem benefícios ou tempestades em nossas vidas.
Hoje pela manhã, escutando meu podcast preferido do momento (Autoconsciente, da Regina Gianetti), ela comentava, no episódio de #38, sobre o fato de que aplicativos que usamos para nos ajudar no processo de Transformação, para otimização de hábitos, aumento de produtividade e tudo o mais serem responsáveis por aumentar nosso “controle” sobre a vida mas, ao mesmo tempo, nos tornarem mais rígidos com as inevitáveis mudanças que a vida nos proporciona, podendo assim aumentar nosso sofrimento e dificultando nossa capacidade de lidar com estas mesmas mudanças.
Concordo com a autora que, na maior parte das vezes, é isso mesmo que acontece: Se aumentar o controle de um lado, você gera rigidez no outro. Entretanto, quando olho para minha própria vida, gosto de ter controle sobre alguns processos que levam à minha Transformação “Positiva”. Mas, ao mesmo tempo, carrego comigo, inscrito no meu “DNA”, o senso permanente da Impermanência (por mais paradoxal que isso pareça). Sei que a única constante é a mudança e que, sem que eu possa controlar, algo muito forte ou surpreendente pode virar meu mundo de cabeça para baixo.
E é esse mindset, este estado mental que tento passar para meus pacientes e mentorados: um que permita um controle sobre o desenho da própria vida mas que, ao mesmo tempo, possua um coração e mente aberto para as aleatoriedades que a vida nos traz.
E você? Como lida com o binômio Transformação x Mudança na sua vida?
E, por falar em Transformação e Mudança, meu perfil no Insta e no Face irá passar por uma “Transformação” muito interessante a partir de amanhã, dia 2 de junho de 2021: o feed passará a ter um conteúdo visual mais uniforme e organizado, e estarei explicando de forma mais consistente e profunda conceitos e conteúdos relacionados as áreas que considero mais importantes para o desenvolvimento humano e para nosso crescimento pessoal, manutenção da nossa saúde, do nosso bem-estar e, contribuindo assim para nosso bem viver enquanto seres individuais e sociais.
O indivíduo, a coletividade e o significado de “nós”
Um assunto que nem sempre fez parte da minha “alça de mira” foi a relação entre o indivíduo e a sociedade. Em como tornar mais eficiente a proteção dos interesses e das necessidades individuais ainda que mantidas as necessidades do coletivo, da sociedade.
Minhas pesquisas acabaram levando-me à conclusão que, em um futuro distante, os princípios anarquistas da autogestão, da interdependência, da confederação, da governança solidária e horizontal, do apoio mútuo e da convivialidade pacífica e do diálogo continuado e respeitoso farão parte de uma comunidade humana mais justa, equânime, sustentável e harmônica.
Entretanto, antes que isso seja possível, precisamos definir, juntos, um importante termo que é crucial para a compreensão dos limites dos esforços de cada indivíduo e da sociedade como um todo: o pronome pessoal “nós”.
Quem somos “nós” afinal? Nós enquanto indivíduos, nós enquanto família, nós enquanto vizinhança, cidade, estado, país? Ou nós enquanto “nós” de uma rede que deseja ser tecida e animada continuamente, de forma distribuída e respeitando as capacidades e necessidades de indivíduos, coletivos, espécies, biomas, preservando a diversidade, reconhecendo os limites do planeta e tornando cada vez mais justa e equilibrada a distribuição da riqueza e o desenvolvimento progressivo e usufruto dos bens comuns.
Há um tempo atrás, mais especificamente entre 2008 e 2014, estive profundamente mergulhado em uma iniciativa que chamei de Coolmeia, Ideias em Cooperação: uma Incubadora de Ideias e Soluções Altruístas voltadas ao Bem Comum.
Essa “Rede do Bem Comum” realizou uma centena de projetos no Brasil e teve a honra de ser apresentada, em 2012, como iniciativa inovadora no Fórum Mundial do Capital Social, em Gotemburgo, na Suécia.
Já se imaginou fazendo parte de um coletivo de pessoas dedicadas a pensar as melhores, maiores e mais inovadoras soluções para um mundo que funcione para todos e não para poucos “escolhidos”? Um mundo no qual os seres humanos possam ser livres da servidão voluntária no trabalho, tenham mais capacidade de usufruir de tempo livre e que todos possam estar mais alinhados ao seu propósito e a sua essência, consumam menos e causem menos impacto no ambiente que os cercam?
Se você quer fazer parte dessa tribo, mande um sinal de fumaça: responda a esse e-mail dizendo que quer fazer parte e me mande seu WhatsApp. Quando a Coolmeia voltar às atividades, você vai estar entre as primeiras pessoas a saber!
Porque um Outro Mundo, Melhor, é Possível!
Um abraço carinhoso e fraterno,
Até a próxima terça-feira para mais uma Mensagem em Uma Garrafa.
Namaskar,
Rafael
As Últimas da Semana Que Passou…
Como Desligar seu Centro de Adição – 366 Dias de Crescimento – Dia 319
O teste do Marshmallow: você consegue esperar por dois? – 366 Dias de Crescimento – Dia 320
Como Abordar o Dia DEPOIS de uma Dia Abaixo do Esperado – 366 Dias de Crescimento – Dia 321
Impermanentes #037 – Rafael Reinehr – “Um bate-papo sobre a Impermanência” – 16/05/2021
A vida não é feita só de acertos. Somos cheios de imperfeições (já falamos sobre isso aqui, no Cada Vez Melhor) e, como sempre falo, importa muito o que fazemos a cada vez que “caímos do cavalo” ou produzimos aquém daquilo que tínhamos nos comprometido conosco mesmos ou com outras pessoas.
No último dia 7 de maio, faz 1 ano que lancei a comunidade do Cada Vez Melhor na internet. Uma delícia de espaço no qual eu consigo me dedicar a produzir conteúdos com maior profundidade, mais longos, e também me dedicar a interagir com os participantes de forma mais intensa e demorada.
Foi pensado com muito carinho e foi lançado cheio das melhores intenções, a um preço acessível pelo conteúdo que iria oferecer. Entretanto, abraçando minhas (várias) imperfeições, comecei em julho os 366 Dias de Crescimento(um vídeo por dia no Youtube sobre Autoconhecimento, Crescimento Pessoal e Transcendência), finalização da formação em Ayurveda e Pós em Psico Positiva, Impermanentesaos Domingos, aumento da demanda de atendimentos em plena pandemia e o nascimento do Davi e Booom! Minhas boas intenções implodiram, e fiquei aquém do que tinha me comprometido com o grupo tão querido e desejado.
O fato é que, em meio ao Caos, consegui criar uma solução para oferecer o conteúdo mais denso e profundo que desejo (não parar de cultivar esse filho querido!) e, essa renovada proposta ainda em gestação deverá nascer no momento certo, ao longo dos próximos meses (e você estará entre os primeiros a saber!).
Mas e quanto aos participantes do Cada Vez Melhor, ficaram a ver navios? Não! Jamais! Valorizo imensamente mais minha honra e meu senso de justiça do que dinheiro, glória ou poder. Sempre foi assim. Nesta semana, comecei a estornar 50% dos valores pagos pela Anuidade da Comunidade no Ano passado. E sabe o que recebi, de várias pessoas? Um agradecimento e a recusa do valor. Isso me surpreendeu positivamente. A resposta em geral foi, algo assim:
“Dr. Rafael, nem se preocupa com isso. Deixa assim. Fica então como um incentivo a todo teu trabalho que é maravilhoso. O que você acha que não entregou… você só acha! Claro que no teu desenho, nos teus planos, você tem 50% faltando, mas a gente tem recebido tanto presente teu!…”
Ah! Então… Fazer as coisas com propósito tem suas vantagens! Mas, é claro, preciso mostrar que aprendi com o processo. Tornar ULTRAclaro o que consigo fazer e entregar em um dado momento da vida e, de fato, entregar o que me comprometi. É necessário Recomprometer-me. (Veja o vídeo onde falo sobre isso aqui)
Então tá! Estou aqui, e estou recomprometido a fazer um pouquinho mais e um pouquinho melhor a cada dia!
Se você também está nessa pegada, nessa caminhada junto comigo, dá um Oi! Me manda um e-mail, um sinal de fumaça, um comentário em alguma postagem minha nas redes sociais! E vamos juntos!
Até semana que vem, para mais uma…
Mensagem em uma Garrafa.
Com todo carinho do mundo, do Rafael para você…
Namaskar.
As Últimas da Semana Que Passou…
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Impermanentes #036 – Rafael Reinehr – “Yoga: Meditação em Movimento” – 09/05/2021
Boa tarde! Que esta mensagem te encontre o bem, e te traga o bem!
Talvez você ainda não saiba, mas há alguns anos criei um Método de Desenvolvimento Humano chamado “As 16 Fatias da Saúde Integral, da Harmonia e do Bem Viver” ou, carinhosamente, “16F”.
Nessa metodologia, todas as “Fatias” que precisamos harmonizar e equilibrar nas nossas vidas para que tenhamos uma vida com mais leveza, propósito, saúde, sabedoria e felicidade começam com a letra A: Ar, Água, Alimentação, Atividade Física, Adormecer, Amor e Afeto, Atividades de Modulação do Estresse, Autonomia, Aprendizagem e Aptidão, Aleatoriedade e Atração, Alteridade e Altruísmo, Anima, Agora, Autoavaliação, Autoconhecimento e Autocontrole, Avaliação e Acompanhamento Especializados e Ação.
Uma das fatias nas quais estou aprofundando minhas pesquisas e meu conhecimento agora é a Aleatoriedade. Aleatoriedade é o nome que escolhi para a série de serendipidades e idiossincrasias, positivas ou aparentemente negativas que acontecem, sem aviso prévio, nas nossas vidas: no espectro “negativo”, a perda de um ente querido, uma demissão sem causa aparente, um acidente e uma lesão física ou doença não esperada (nem plantada por maus hábitos – pois esta não pode ser considerada aleatória, mas sim esperada…); no espectro positivo: acertar na loteria ou receber uma soma inesperada de dinheiro de uma herança, encontrar fortuitamenteum antigo amor de longa data e reapaixonar-se (mutuamente) depois de longos anos afastados, receber uma oferta de emprego de uma grande empresa, com um salário muito melhor que o seu, em uma cidade na qual seria seu sonho viver e trabalhar, etc.
Minha pesquisa sobre o assunto é amplo, mas neste momento está centrada no excelente livro Plato’s Lemonade Stand: Stirring Change into Something Great (A Banquinha de Limonada de Platão: Transformando a Mudança em Algo Grande), de Tom Morris. Neste livro, o autor literalmente nos leva ao longo de uma narrativa que mostra como grandes pensadores da humanidade ao longo da história ensinaram a nós, pobres mortais, a transformarem os limões que a vida nos dá em deliciosas limonadas.
O delicioso sumo que estou extraindo destas leituras fará parte do conteúdo a ser divulgado oportunamente na Comunidade do Cada Vez Melhor, e também em um MiniWorkshop sobre o assunto, ainda em data a ser definida. Aviso por aqui quando estiver pronto!
Enquanto essa deliciosa Oficina de Criação de Autonomia (OCA) não está pronta, que tal se nós refletirmos um pouco sobre como temos lidado com as Aleatoriedades que a vida nos traz?
É claro que as positivas, em geral, lidamos bem: com alegria, euforia, disposição renovada! Em geral, até aí tudo bem!
Mas e com as Aleatoriedades negativas? Como estamos lidando? Você se deixa mergulhar em tristeza profunda, angústia e ansiedade massacrantes, mágoa e ressentimento demolidores, ou você permanece aberto a estes sentimentos, quando eles aparecem, os “olha de frente” e logo se reestabelece, aprendendo com o ocorrido e a seguir se prontificando para criar uma realidade melhor, desejável?
Você sente que tem as ferramentas de Resiliência e Antifragilidade disponíveis na sua vida? Os “Softwares” adequados para rodar imediatamente na tua rotina para que você se adapte positivamente e mantenha bons níveis de funcionamento sempre que um “peteleco” ou um “terremoto” abalarem tuas estruturas?
Lembre: estou aqui pra tentar te fornecer essas ferramentas, em pelo menos 7 ambientes:
Na Comunidade do Cada Vez Melhor (inscrições fechadas, por enquanto)
Aqui nestas “Mensagens em uma Garrafa”.
No meu Instagram, em eventuais Lives, Stories e Postagens (@dr.rafaelreinehr – se ainda não me acompanhas por lá!)
Nos Mini Workshops e Masterclasses (Aulões) que ofereço
Nos Eventos Presenciais (Aulas, Seminários, Cursos) que ofereço (fechados por ora, durante a pandemia)
Lembre-se: separe um pequeno tempo para você, todas as semanas, para o APRENDIZADO de ferramentas, técnicas e práticas que te deixem mais Autoconsciente e propenso a melhores escolhas na vida. E conta comigo nesse processo! Eu mesmo sou um contínuo aprendente!
Ufa! A Mensagem longa de hoje serviu para compensar a ausência nas últimas duas semanas. Fiquei com uma dooooooor no coração por não tem “comparecido” aqui na sua caixa de e-mails, mas a intensidade da vida naquelas semanas me atropelou! Mas já estou de volta e recomprometido a – tanto quanto possível – não furar novamente, enquanto essa missão fizer sentido para mim!
Um grande abraço e até a próxima terça-feira, em mais uma Mensagem em uma Garrafa.
Com todo carinho do mundo, do Rafael para você…
Namaskar.
As Últimas da Semana Que Passou…
Pré-comprometimento e Contratos de Odisseu – 366 Dias de Crescimento – Dia 304
Sereias: que Canções elas Cantam para VOCÊ? – 366 Dias de Crescimento – Dia 305
Intenções de Implementação – 366 Dias de Crescimento – Dia 306
Impermanentes #035 – Rafael Reinehr – “Meditação Compassiva” – 02/05/2021
Mineração ouro em Serra Pelada… Mineração de diamantes na África do Sul… Mineração no Minecraft… Mineração de Ethereum, Ravencoin, Ergo, etc. em GPUs… São tantas as formas de minerar…
Enquanto eu não possa te dizer que já tenha experimentado as duas primeiras, já joguei Minecraft com meus filhos e, desde essa madrugada, podem me considerar, oficialmente, um minerador de criptomoedas (Talvez, em breve, eu conte essa história com mais detalhes em (http://cripto.reinehr.org) – fique à vontade para anotar o endereço se o assunto te interessa.)
Mas em meio a meu ecletismo abissal (ou colossal), tem um tipo de mineração que está entre meus preferidos: o de minerar páginas de livros e artigos em busca de sabedoria. Sabedoria não pelo fim em si mesma, mas aquele tipo de sabedoria prática, que transforma a vida das pessoas para melhor.
Por muito tempo mergulhei na literatura, no cinema e na música (e na arte em geral) como pura forma de deleite. O tempo trouxe consigo um outro gosto: o de extrair ensinamentos da “natureza das coisas” com as quais eu me relacionava. Assim, ao ir em um show de um trompetista, eu levava comigo as lições melódicas que havia escutado naquela noite e as transformava, na mesma madrugada ou no dia seguinte, em experimentos melódicos ou mesmo harmônicos na minha guitarra. Quando tinha uma experiência sensorial-gustativa em um novo restaurante que visitava, eu trazia aquele aprendizado para minhas próximas experiências culinárias em casa, fazendo minhas próprias adaptações e remixagens.
Em resumo, para mim, “mineração” é quase um sinônimo de “aprendizagem”… Caminho no mundo hora como aprendiz, hora como minerador, extraindo as pepitas de conhecimento dos estímulos que a vida me traz. E a chegada do mindfulness, a prática diária da meditação da atenção plena, aguçou ainda mais esta característica que já era minha, desde que me conheço por gente.
E você: usufrui e saboreia os estímulos que a vida te traz? Aprende com eles, mesmo sendo na adversidade? Sua vida é composta de vitórias ou aprendizados ou você considera os reveses da vida como derrotas? A quantas anda a tua energia vital?
Te desejo o melhor, e me despeço por uma semaninha!
Nos vemos na próxima carta, com todo carinho do mundo,
Rafael
As Últimas da Semana Que Passou…
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